Num mundo em que deixamos de valorizar uma verdade externa, adogmático, de ideais ecológicos e pacifistas, onde o renascimento religioso, depois de um laicismo tiranizante e de um vazio espiritual jamais superado pelos bens temporais e pelas novas descobertas científicas, deixou os homens ainda mais permeáveis a espiritualidades confortantes e confortáveis, a Nova Era introduziu-se numa terra sequiosa e árida. Mas em vez de hidratar as almas sedentas de Deus, tem confundido ainda mais os fiéis com as suas doutrinas e práticas alheias e alienadoras das tradições e da fé monoteísta num Ocidente baralhado e anémico. A New Age ou Nova Era tem o seu nome a partir da sua pretensão de uma nova ordem mundial: a “passagem do Sol do signo Peixes para o de Aquário”, destrona as visões religiosas do passado, para implantar “uma nova ordem mundial de concórdia e de luz”.[1] Um Deus “não pessoal nem…
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